O que é o Zen?
Segundo Osho, não é uma religião, um dogma ou uma crença. Nem sequer se trata de um sistema filosófico. É algo de «raro e precioso», que nasceu na Índia e floresceu no Japão «como uma cerejeira em cujos ramos brotam milhares de flores», refere o mestre espiritual em ZEN – A história, os ensinamentos e o legado, que chega às livrarias a 16 de novembro, pela Pergaminho.
Dividido em nove capítulos, o livro dedicado a um dos «Pilares da Sabedoria», que incluem o budismo, o taoismo e o tantra, aborda a história e evolução da tradição Zen, desde a sua origem até à sua chegada ao ocidente, onde se estabeleceu como «uma nova abordagem à existência».
Na introdução, Osho explica que o termo Zen, que resulta de uma alteração de dhyan, a palavra de origem indiana que define essa prática, não é sinónimo de «contemplação» ou de «meditação». Aponta antes «para outra dimensão de solitude na qual simplesmente não existe um objeto de meditação».
«Na ausência de um objeto, fica apenas a subjetividade, ou melhor, a consciência destituída de nuvens – um céu totalmente puro e limpo», afirma o mestre indiano.
ZEN – A história, os ensinamentos e o legado integra a série de livros de Osho dedicada aos «Pilares da Sabedoria». Buda – A vida e os seus ensinamentos foi publicado em junho.