2024-02-23

Augusto Cury explica como sobreviver à intoxicação digital, o mal do milénio

No seu mais recente livro, o psiquiatra mais lido da atualidade sugere soluções para uma vida mais tranquila, plena e presente, evitando a intoxicação digital provocada pelos aparelhos eletrónicos e pelas redes sociais.

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Mais de quatro mil milhões de humanos, ou seja, metade da população mundial, têm ou vão ter um transtorno psiquiátrico, como a síndrome do pensamento acelerado ou a síndrome da intoxicação digital, que resultam de fenómenos contemporâneos como a massificação dos telemóveis e das redes sociais. Destes, provavelmente nem 1% se tratará, seja porque o tratamento é caro, porque faltam profissionais de psicologia e psiquiatria ou porque as pessoas não têm noção de estar doentes.

 

No seu mais recente livro, Intoxicação Digital – Como Enfrentar o Mal do Milénio, Augusto Cury, autor de Ansiedade – O Mal do Século, procura contribuir para a discussão em torno de um dos maiores problemas da sociedade contemporânea e uma das principais causas do declínio da saúde emocional no mundo inteiro, sugerindo soluções para uma vida mais tranquila, plena e presente, nomeadamente como fazer uma melhor utilização dos aparelhos eletrónicos e das redes sociais.

 

Ao mesmo tempo, Cury, o psiquiatra e psicoterapeuta mais lido da atualidade, deixa «um grito de alerta». «A era das trevas mentais está em curso e avoluma-se», avisa o autor com mais de 40 milhões de exemplares vendidos, chamando a atenção para a necessidade de o problema ser identificado e combatido o quanto antes. Caso contrário, «o futuro da nossa espécie» pode ficar em risco, afirma.

 

«Espero que o leitor faça parte da revolução contra a intoxicação digital, contra o culto do corpo e o sucesso artificial, contra o padrão tirânico da beleza produzido pela indústria da moda, contra as empresas que sobrevalorizam modelos que estão desnutridas e às vezes doentes segundo padrões da medicina», apela o médico.